
Galerinha...
Hoje publico aqui um artigo do Dep. Odair Cunha, porque isso é mais que merecido. Ainda há esperança...
Beijos e boa reflexão...
Vida Sim Aborto Não! De volta à pauta, o aborto e sua descriminalização têm dado o tom de discussões polêmicas e acaloradas. Na Câmara, é objeto e protagonista de dezenas de projetos em tramitação. Não pretendo tratar o assunto com ingenuidade, ignorância ou menosprezo à sua complexidade, mas associo esta prática a princípio, meio e fim a uma atitude covarde e prepotente de quem acha que tem o direito de tirar uma vida, sob qualquer pretexto. O aborto e sua descriminalização suscitam uma série de questionamentos filosóficos, culturais, teológicos científicos e jurídicos. Há argumentos como, por exemplo, o de quem condena o aborto, mas defende sua descriminalização, alegando que ela evitaria mortes de mulheres em “clínicas” clandestinas. Argumento perigoso. Como pretexto para defender a vida da mulher que aborta em condições desfavoráveis seus defensores agarram-se a uma pretensa “solução” imediatista, inconseqüente e covarde. Quer dizer, então, que para evitar que a mulher morra numa maca de uma clínica pútrida, mata-se seu filho sob as asas da lei? Há outra linha de quem defende a sua legalização por associá-lo ao exercício de um direito da mulher sobre seu corpo. Ora, argumento equivocado. Estamos falando de outro corpo, outra pessoa, portanto, o argumento dispensa maior reflexão, tamanho absurdo e associação torpe. Apesar de todas as questões envolvidas e dos desdobramentos do assunto, acredito, fundamentalmente, que o aborto é o assassinato cruel de um ser indefeso. Com um agravante: a vítima não grita, não corre, não denuncia, não reclama; isso para conforto e “minimização” da culpa de quem a assassina. A legislação, como é hoje, define que só podem ser abortados os fetos gerados sob a condição do estupro ou quando colocam em risco a vida da mãe. E eu pergunto: em qual destas situações, a culpa é da criança? Por que ela tem que pagar o preço da circunstância em que foi gerada? Sob o viés social, ouço argumentos de pessoas que defendem o aborto como um mal menor que o abandono, a negligência ou o maltrato a uma criança: igualmente torpe a argumentação. Quer dizer, então, que para evitar o abandono, mata-se no ninho? Como católico, não posso me furtar de tratar este tema também sob o viés da religião. Plano de Deus, um ser, quando é gerado, tem vida desde a sua concepção, dom divino. Tanto que se desenvolve, cresce, toma forma. É inimaginável que alguém acredite que tem o poder de interromper este processo. Ninguém pode assumir a função de Deus sobre a vida humana. Só Ele oferece a oportunidade da vida e só Ele pode tirá-la. | |
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Um comentário:
"Só se consegue a liberdade se tiver responsabilidade" (Paulo Freire)
Quem pensar diferente é porque não tem responsabilidade e assim não terá liberdade para agir...
Que Deus tenha misericórdia de todos nós!
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